A indústria automotiva nacional está negociando um pacote de créditos com o governo federal da ordem de R$ 4 bilhões por montadora. Seria uma ajuda para contornar a crise que se instalou com a pandemia do coronavírus.
O socorro às marcas automotivas seria fatiado entre o BNDES, banco público voltado a empresas, que responderia por um quarto do montante (25%), e instituições financeiras privadas (75%). As informações são da CNN Brasil.
O valor total alcançaria cerca de R$ 40 bilhões, mas ainda é inferior ao solicitado pela indústria, que gira entre R$ 60 bilhões a R$ 90 bilhões – em torno de R$ 6 bilhões por montadora.
A parcela que caberia ao banco estatal sairia de recursos já existentes nos programas de financiamento de máquinas e equipamentos ou de exportações.
Como garantia para liberação do empréstimo, os bancos exigem que as matrizes estrangeiras das marcas assumissem o papel de avalista. Ou seja, caso ocorra inadimplência das filiais brasileiras, as empresas-sede arcariam com as dívidas.
General Motors e FCA (Fiat Chrysler Automóveis) já teriam aceitado a alternativa e a estimativa é de que o acordo com elas seja firmado até julho.