Golf GTE abre lista de híbridos e elétricos da Volks no Brasil

Golf GTE abre lista de híbridos e elétricos da Volks no Brasil

A Volkswagen começa a vender no Brasil o Golf GTE, o primeiro híbrido da marca em solo nacional. O modelo será comercializado por concessionárias localizadas em três capitais brasileiras: São Paulo (Cairagá/Morumbi), Brasília (Brasal) e Curitiba (Servopa).

O preço é de R$ 199.990 e a compra só pode ser feita pela internet (vw.com.br/golfgte). O lote é de 99 unidades, distribuído nas três praças. A novidade chega importada da Alemanha em versão única e somente na cor azul.

Além do GTE, a VW antecipou o lançamento de outros 5 elétricos e híbridos na América do Sul até 2023.

O hatch é equipado com dois motores. O já conhecido 1.4 TSI (turbo), de 150 cv, e outro elétrico, de 102 cv.  Juntos rendem 204 cv e 35,7 kgfm de torque. O câmbio é automático de 6 velocidades. O híbrido vai de zero a 100 km/h em apenas 7,6 segundos e atinge 222 km/h de velocidade máxima.

A Volks informa que o carro pode rodar até 939 km sem reabastecer. Só no modo elétrico, a autonomia é de 50 quilômetros. Lembrando que as baterias podem ser recarregadas durante as frenagens e desacelerações, e também no modo plug-in, que é a recarga na tomada e em estações próprias.

Visual próprio e tecnologia semiautônoma

O modelo se destaca pelo pacote tecnológico. Na lista estão piloto automático adaptativo (condução semiautônoma) e frenagem automática de emergência para pedestres. 

O pacote de itens de série (não há opcionais) inclui ainda: painel de instrumentos 100% digital; faróis full led; ar digital de duas zonas; sete airbags; câmera traseira; central multimídia com Apple CarPlay e Android Auto; controle de estabilidade; freio de estacionamento eletrônico; detector de fadiga; rodas aro 16; e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.

O GTE aposentou de vez a linha só a combustão do Golf no Brasil, substituindo o GTI. E se difere do esportivo pelos detalhes em azul no logotipo, na grade dianteira e nos frisos do interior dos faróis. Outra novidade são a luz diurna em led posicionada no para-choque.

Agora, no interior, há muito de GTI no GTE. Como os apliques em preto e prata e os bancos com a clássica estampa xadrez da linha esportiva da VW. Só que no GTE, as linhas mesclam cinza e azul.

É possível conduzir o hatch com tocadas distintas. No trânsito carregado, ele pode usar apenas o motor elétrico, com autonomia de até 50 km.

Em Curitiba, por exemplo, onde a novidade foi colocada dentro do Hard Rock Café pela Servopa para apresentação a clientes, um estudo da VW constatou que 7 em cada 10 motoristas rodam menos que 50 km por dia.

Já no modo normal, cabe ao veículo decidir o momento adequado para utilizar cada propulsor. Também é possível cortar a carga da bateria e rodar somente com o 1.4 turbo.

Agora quem busca mais desempenho nas acelerações pode selecionar o momais esportiva, ainda é possível adotar o modo GTE. E, finalmente, se a carga da bateria estiver baixa, é possível recarregá-la com o motor a combustão. Mas a VW avisa que esse é o modo mais caro de carregamento e recomenda sua utilização em último caso.

O tempo elevado fez a Volks anunciar que irá instalar nas praças que vendem o GTE 30 carregadores elétricos ultrarrápidos, capazes de alimentar 80% da bateria em apenas 25 minutos. A marca é a primeira no país a oferecer esse tipo de posto.

Foto: Divulgação/ Volkswagen

De acordo com a montadora, o modelo pode atingir até 130 km/h apenas com o motor elétrico acionado. O tempo da recarga completa é de 2h45 numa tomada residencial de 220V ou numa estação de recarga comum, com o custo de R$ 5.

O tempo elevado fez a Volks anunciar que irá instalar nas praças que vendem o GTE 30 carregadores elétricos ultrarrápidos, capazes de alimentar 80% da bateria em apenas 25 minutos. A marca é a primeira no país a oferecer esse tipo de posto.

Defasado em uma geração

O modelo da sétima geração desembarca no Brasil com atraso comparado ao mercado europeu. Por lá, a montadora alemã lançou no início de novembro a oitava geração do Golf, que inclui a variante híbrida. Por enquanto, não há previsão de vinda da nova versão.

“Podíamos trazer agora, ou esperar 2 anos para trazer o novo”, justificou Pablo Di Si, presidente da Volkswagen da América do Sul, sobre o atraso do GTE.

Geração 8 do Golf híbrido já é vendida na Europa. Foto: Divulgação/ Volkswagen

A produção da GTE G7 estava programada para encerrar neste mês de dezembro, na Alemanha, por isso o lote único de 99 unidades para o Brasil.

O Golf híbrido é a 14.ª novidade da VW das 20 prometidas para o mercado nacional até o fim de 2020.

Quem já chegou:

  • Polo (nova geração)
  • Virtus (inédito)
  • Fox Connect e Xtreme (novas versões)
  • Golf (atualização) – com o fim da produção em São José dos Pinhais, o hacth a combustão deixou de ser vendido no Brasil
  • Golf Variant (atualização) – com o fim da produção em São José dos Pinhais, a perua deixou de ser vendida no Brasil
  • Gol (atualização/ câmbio automático)
  • Voyage (atualização/ câmbio automático)
  • Amarok V6 (nova motorização)
  • Jetta (nova geração)
  • Tiguan (nova geração)
  • T-Cross (inédito)
  • Golf GTE (novidade)

Quem deve chegar em 2020:

  • Polo GTS
  • Virtus GTS
  • Saveiro (nova geração)
  • Gol (nova geração)
  • Passat (atualização)
  • Nivus (inédito)
  • Tarek (novidade – crise argentina pode adiar para início de 2021)

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