Volvo exibe o caminhão mais rápido do mundo no Brasil; veja vídeo
- Renyere Trovão
- 20 de dezembro de 2019
São Paulo (SP) – A Volvo foi uma das atrações da Fenatran, o maior salão de veículos comerciais da América Latina, ocorrido no mês de outubro, em São Paulo.
A marca sueca, com sede no Paraná, apresentou novidades para o mercado de pesados, além de uma série especial e o caminhão mais rápido do mundo.
Os olhos dos visitantes se voltaram, principalmente, para o The Iron Knight (O Cavaleiro de Ferro). Ele é equipado com motor de 2.400 cv e 611,8 kgfm de torque.
Atualmente, o modelo ostenta dois recordes mundiais homologados pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo): de 0 a 500 metros em 13,673 segundos e de 0 a 1.000 m em 21.142 segundos.
O Iron Knight entrega três vezes mais potência que a do Aventador SVJ, o Lamborghini mais rápido da história. O superesportivo italiano é impulsionado pelo motor 6.5 V12, de 770 cv e 73,4 kgfm.
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A propulsão é conectada a uma transmissão automatizada de dupla embreagem. O conjunto faz o caminhão acelerar de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos e atingir 276 km/h de velocidade máxima.
Nem o carro da Volvo mais nervoso do mercado seria páreo para o pesado numa disputa de arrancada. O sedã esportivo S60 Polestar T6, com motor 2.0 turbo, de 367 cv, vai de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e tem velocidade máxima controlada eletronicamente em 250 km/h.
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“Fizemos o Iron Knight para mostrar a alta resistência do trem-de-força Volvo em condições extremas. Ele usa o mesmo motor e câmbio dos veículos de produção regular, mas com preparação que atinge potência quase cinco vezes superior.”
Alcides Cavalcanti, diretor Comercial de Caminhões Volvo.
Linha VM 2020
O estande da Volvo também contou com novidades para o mercado brasileiro. Destaque para a linha VM 2020, com traz melhorias na cabine para valorizar o conforto e a produtividade diária na operação de transporte.
Há uma nova frente, com novo para-choque bipartido, que facilita a substituição em pequenos reparos e diminue o custo de manutenção.
“Agora não é mais preciso trocar a peça inteira, mas apenas a parte danificada”, afirma Álvaro Menocin, gerente de Engenharia de Vendas de Caminhões da Volvo.
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No pacote de mudanças ainda estão novas luzes de posição, colocadas na parte superior da cabine, as populares “Três Marias”, que aumentam a visibilidade do veículo.
Já o espelho frontal cresceu de tamanho e foi reposicionado para facilitar as manobras em espaços limitados e proporcionar mais visibilidade.
A série de modificações contempla ainda itens no quesito de segurança, aerodinâmica e conforto. É o caso do defletor de ar ajustável e a inclusão de uma cobertura no segundo degrau da porta que amplia o espaço para armazenar um calçado ou martelo de bater pneus.
Caminhão 40 anos de Brasil
Uma dupla de pesados, exibidos lado a lado, dividiu as atenções do estande com o The Iron Knight. Quase quatro décadas separam a fabricação de cada um dos modelos.
O maior e mais moderno é a série especial “FH 40 anos”, que traz no nome o aniversário de Brasil da marca sueca, celebrado neste ano.
E o caminhão menor é o N10, o primeiro produzido pela Volvo no país, em 1980, e que serviu de inspiração para a criação da versão limitada comemorativa.
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O FH 40 anos é pintado na cor White Sky e com faixas laterais trazidas do N10. “É um veículo especial, com uma configuração única, equipado com o que há de mais avançado em tecnologias do transporte”, diz Cavalcanti.
A unidade exposta na Fenatran era um FH 6×4, com motor de 540 cv, o mais potente da marca em solo nacional, associado ao câmbio automatizado de dupla embreagem I-Shift de sexta geração.
Mas, o cliente que se interessar por uma das 40 unidades produzidas no Paraná poderá optar por outras configurações – 6×2, com 500 cv, ou 4×2, de 460 cv.
O FH 40 anos tem suspensão pneumática, rodas de alumínio, carenagens laterais e deflatores, bancos em couro com suspensão pneumática e amortecedor ajustável, ventilação e aquecimento.
A lista de equipamentos e acessórios é formado também faróis com iluminação em xenônio, airbags, luz diurna em led, central multimídia, piloto automático, sensores de chuva e crepuscular, câmara de ré e refrigerador sob a cama.
O jornalista viajou a convite da Anfavea
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