Matéria atualizada no dia 15/4/20

A nova geração do Chevrolet Tracker foi lançada no dia 18 de março, com as vendas iniciando no dia 21. E a novidade chegou com uma credencial de respeito na bagagem: é o SUV compacto mais econômico do mercado, segundo dados do Inmetro.

A entidade fez a medição de desempenho dos motores 1.0 turboflex, de 116 cv e 16,8 Kgfm, e do inédito 1.2 turbo, de 133 cv e 19,1 kgfm de torque, ambos com três cilindros e associados à transmissão automática de seis marchas.

O Tracker é o melhor neste quesito quando dispensa a embreagem dentro do segmento com a opção 1.0 e terceiro melhor quando equipado com a propulsão 1.2.

Entre eles, apenas o Nissan Kicks 1.6 CVT – 7,70/ 11,40 km/l na cidade e 9,40/ 13,70 km/l na estrada (e/g). Na turma dos mais econômicos ainda tem o Volkswagen T-Cross 1.0 Turbo (confira a lista completa no fim da matéria).

Motor 1.0 turbo manual melhora ainda mais

Já o consumo do Tracker 1.0 Turbo manual melhora ainda mais o desempenho do Chevrolet, alcançando 13,0 km/l na cidade e 14,8 km/l na estrada, abastecido com gasolina.

A versão de entrada se conecta à transmissão mecânica de 6 marchas. Com esse rendimento, ele assume o posto de o mais econômico da categoria, independentemente do câmbio e do motor.

O VW T-Cross 1.0 manual liderava até então na classificação geral dos SUVs, fazendo até 14,5 km/l, pelos dados do Inmetro.

Opção aos “beberrões” e preços extra-oficiais

A Chevrolet aposta que o bom consumo do 1.0 e 1.2 turbos vá atrair clientes que pesam esse fator na hora de escolher o carro novo. E evitavam SUVs por achar que “bebem” demais, como reforça a publicidade que está sendo veículo na tevê e nas mídias sociais.

A novidade foi flagrada diversas vezes no momento da entrega às concessionárias e até já estão expostas nos pátios das lojas. Por enquanto, apenas as versões LT e Premier deram as caras, mas haverá ainda a LTZ e uma de entrada para o público PcD.

Os preços extraoficiais divulgados pelo site Quatro Rodas devem girar entre R$ 57 mil (PcD) e R$ 118 mil para a topo de linha Premier, podendo passar fácil de R$ 120 mil com pintura metálica e alguns opcionais.

O preço da configuração 1.0 turbo manual que aparece num catálogo de concessionário traz a etiqueta de R$ 91 mil, enquanto que a da intermediária 1.0 LT automática turbo (provavelmente a mais procurada) é de R$ 106 mil. Já a LTZ automática terá preço na casa dos R$ 110 mil.

A configuração Premier da Tacker virá com teto solar panorâmico, alerta de ponto cego, estacionamento automático, frenagem automática de emergência, entre outros itens.

O modelo mede 4,27 m de comprimento e 2,57 m de entre eixos, oferecendo 360 litros no porta-malas. Como comparativo, o líder de vendas Jeep Renegade é um pouco mais curto (4,23) e leva menos bagagem (320 l), mas possui a mesma distância entre-eixos.

Versão PcD é mais simples

A opção para a venda direta PcD (pessoa com deficiência) pode custar R$ 57 mil com os descontos de IPI e ICMS – o teto é de R$ 69,9 mil.

A versão é mais simples que o restante da linha, perdendo alguns detalhes cromados e itens no interior. Contudo, continuam as rodas de liga leve aro 16, a central multimídia My Link, os seis airbags e os controles de tração e de estabilidade.

O motor é o 1.0 turboflex, administrado pelo câmbio automático. As cores disponíveis são: azul, branco, prata, preto e vermelho.

Ranking de consumo entre os SUVs

Seguem as medições de consumo aferidos pelo Inmetro para os utilitários compactos que dispensam a embreagem. Os números nem sempre condizem com os registrados no dia a dia pelo motorista.

Podem ser para mais ou para menos, uma vez que o rendimento está ligado a diversos fatores, como estilo na condução, velocidade média, condições do trânsito, manutenção do carro, entre outros.

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